quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Festas Felizes


A Paróquia Nossa Senhora de Fátima deseja um Santo Natal e um Prospero Ano Novo para todos os Paroquianos e Amigos.

Dia 9 de Janeiro de 2011 - Missa Concerto com os Arautos do Evangelho

Oração de Natal

Depositamos diante de Tua manjedoura
todos os sonhos, todas as lágrimas e
esperanças contidos em nossos corações.
Pedimos por aqueles que choram
sem ter quem lhes enxugue uma lágrima.
Por aqueles que gemem
sem ter quem escute seu clamor.
Suplicamos por aqueles que Te buscam
sem saber ao certo onde Te encontrar.
Para tantos que gritam paz,
quando nada mais podem gritar.
Abençoa, Jesus-Menino,
cada pessoa do planeta Terra,
colocando em seu coração um pouco
da luz eterna que vieste acender
na noite escura de nossa fé.
Fica connosco, Senhor!
Ámem

Pensando junto a Familia com Bento XVI

Deus quis revelar-Se nascendo numa família humana tornou-se ícone de Deus!
Deus é trindade, é comunhão de amor, e a família é, com toda a diferença que existe entre o Mistério de Deus e a sua criatura humana, uma expressão que reflecte o Mistério insondável do Deus amor.
O homem e a mulher, criados à imagem de Deus, tornam-se no matrimónio «uma única carne» (Gn 2, 24), isto é, uma comunhão de amor que gera vida nova.
A família humana, num certo sentido, é ícone da Trindade pelo amor interpessoal e pela fecundidade do amor.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Palavra do Pároco - Advento

            A palavra do Advento tem o mesmo significado que «vinda».
            O advento prepara a «vinda» do Senhor.
            Em cada tempo litúrgico ou em cada festa, «a Santa Igreja celebra a obra salvadora de Cristo» (M.R. n.º1), num tríplice plano: no passado, no presente, no futuro.
            Deste modo, as assembleias cristãs que se reúnem no Advento celebram:
            1.º) A vinda na carne do Filho de Deus e o nascimento em Belém, no tempo do Imperador César Augusto, d’Aquele que os Profetas anunciaram ao povo de Israel como o Messias.
            2.º) A presença misteriosa, viva, actuante de Cristo na Sua Igreja, assembleia cristã e no testamento dos baptizados, intervindo, por Ela, na história dos homens e penetrando, progressivamente, por intermédio dela, no mundo.
            3.º) A vinda gloriosa de Cristo (a «Parusia») no fim dos tempos, em que conheceremos, plenamente o Seu amor, o esplendor do nosso destino e em que verificaremos com a história humana tão marcada pelas lágrimas e pelo sofrimento, termina num êxito total.
            Os Evangelhos dos quatro Domingos do Advento, em todos os ciclos, referem-se à segunda vinda do Senhor (I Dom.) como termo final e definitivo da nossa libertação; a João Baptista (II e III Dom.) como precursor da anunciada salvação e pregador das disposições pessoais, requeridas, pela aceitação da salvação; e aos acontecimentos que prepararam, de maneira próxima, o Nascimento do Salvador, nos quais ocupa lugar tão importante, Maria, Mãe de Jesus (IV Dom.).
            Na liturgia do Advento, duas grandes figuras nos são apresentadas como guias e modelos a seguir, na preparação do Natal:
            - João Baptista, o percursor de Jesus (aquele que vai à frente…), cuja pregação é um convite à conversão, como indispensável condição para a salvação;
            - A Virgem Maria, «a serva do Senhor», que se entregou, plenamente, à Sua vontade e esperou, na alegria, a Sua vinda ao mundo.

Bandeiras de Natal


            Faça a sua encomenda das Bandeiras de Natal, com a representação do Menino Jesus, para colocar nas suas sacadas.
            Dirija-se ao Cartório.

Presépio, «imagem de marca» das Famílias Cristãs
            Quando perguntamos a alguém ou quando pensamos nos símbolos associados ao Natal e meditamos sobre o seu significado, vêm à ideia, por exemplo, as iluminações, a árvore, os presentes, as iguarias postas na mesa… Mas, embora por vezes ele possa ser relegado para segundo plano, é de vital importância lembrar também o presépio, aquele que representa verdadeiramente aquilo que afinal celebramos no Natal: o nascimento de Jesus.
            Construí-lo em nossas casas, em família, leva-nos (deve levar-nos) a nós, cristãos, a recordar as principais personagens associadas ao nascimento do Salvador. Contemplá-lo, em nossas casas, numa igreja ou pelas ruas, leva-nos (deve levar-nos) a recordar o relato evangélico deste episódio, bem como o seu significado para a humanidade.
            Este sentido pode, e deve, ser incutido nos mais novos desde tenra idade, para que outros símbolos associados ao Natal não ultrapassem o lugar do presépio em cada família cristã. Neste sentido, a sua construção deve ser aproveitada para pequenas conversas em família, explicando, desde logo, aos mais novos o seu significado. Paulatinamente, eles vão interiorizando o simbolismo da representação e os valores a ela associados.
            Reunida à volta do presépio, a família deve ver-se reflectida na Sagrada Família de Nazaré e nos valores a ela associados, procurando imitá-la no seu dia-a-dia e encontrando em José, Maria e Jesus a força necessária para ultrapassar momentos porventura mais difíceis.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Convocatória aos Movimentos Laicais e Grupos Paroquiais

            Desde há muitos anos, com inicio no Pontificado do Papa Pio XI (1928-1938) que os Movimentos e Grupos Paroquiais celebram a Solenidade de Cristo Rei com especial ênfase e sentido. Nesse dia é tradição católica renovar-se a consagração Cristo Rei, Senhor do Universo.
            Nas nossas paróquias, uns anos com maior brilho, outros anos de modo mais discreto, temos repetido ininterruptamente este gesto. Na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima há 25 anos…
Primeiro, de modo simples e muito pobre nos centros de culto improvisados. Recordo que os nossos primeiros movimentos foram a Legião de Maria do Frei Aleixo e a Cáritas Paroquial e o primeiro grupo paroquial, o Conselho Económico. Tudo acontecia num espaço sentido pela família Carvalho, na sua quinta do Frei Aleixo…
Convoco e convido todos os Movimentos e Grupos Paroquiais, para que no próximo Domingo, dia 21 de Novembro renovem a sua Consagração a Cristo Rei, participando com os seus estandartes, pendões ou símbolos nas Missas Dominicais: Nossa Senhora de Fátima, 11.30 horas; Igrejinha, 16 horas; São Manços, 10 horas.
Que todos os grupos participem, enviando os seus representantes e se não tiverem bandeiras, estandartes, ou emblema, que com criatividade construam o seu próprio símbolo e venham partilhar a alegria de sermos Militantes deste tão grande Rei de Justiça, Paz e Amor.
Vosso Pároco.
Pe. Senra

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Convite - Crismas

As Paroquias Nossa Senhora da Consolação, na Igrejinha, e de Nossa Senhora de Fátima na freguesia do Bacelo vivem, respectivamente dia 7 e 14 deste mês de Novembro, dias ricos e inesquecíveis do nosso Calendário Paroquial Anual neste ano pastoral 2010-2011, dedicado à formação cristã a partir do Evangelista São Mateus, sob o tema «Para construir um Mundo Novo, Escuta e Vive o Evangelho». Refiro-me à visita de Sua Ex.cia Rev.ma, o Senhor Arcebispo de Évora, Dom José Francisco Sanches Alves e a celebração do Sacramento do Crisma com 46 crismandos de Nossa Senhora de Fátima e 21 da Igrejinha. Louvamos também o Senhor pelo Baptismo na Igreja Nossa Senhora de Fátima da Maria Antónia Marques dos Santos Cabalú e da Sandra Cristina Curva Guerreiro.
Vão aproximar-se também ao altar eucarístico, pela primeira vez, Domingos António Marono Romeiro, Francisca Rosa Godinho Ramalho Bexiga, Inácia da Boa-Fé Serrano Galhanas Martins, Maria Antónia Marques dos Santos Cabalú, Maria da Conceição Godinho Bexiga, Mariana de Lurdes Antunes Marriço, Sandra Cristina Curva Guerreiro, Ana Sofia Parreira Piteira e Silva e Ana Sofia Brunheira Pantaleão.
Quando o Bispo visita uma Paróquia para com a comunidade celebrar a Eucaristia e os Sacramentos da Iniciação Cristã, fá-lo sempre num gesto de confirmação da Fé de toda a comunidade. Ele vem para que a Fé de cada um de nós se fortaleça e se confirme na robustez da unidade pelo Dom do Espírito Santo.
É neste contexto que dirijo o convite a todos os paroquianos de Nossa Senhora de Fátima e da Igrejinha a que estejam presentes na celebração eucarística presidida pelo nosso Pastor Diocesano.
Nesta perspectiva comunico que no dia 14 não serão celebradas Missas às 10 horas, nem na Capela do Frei Aleixo, nem na Capela do Granito. É dia de Unidade Paroquial, saibamos estar todos juntos.
Que a Paróquia de São Manços também a preparar os seus Crismas para a Primavera de 2011 nos acompanhe na oração, sobretudo na sua Missa Dominical que como habitualmente será às 10 horas.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O DIA MISSIONÁRIO MUNDIAL 2010

A construção da comunhão eclesial é a chave da missão

Prezados irmãos e irmãs!
Com a celebração do Dia Missionário Mundial, o mês de Outubro oferece às Comunidades diocesanas e paroquiais, aos Institutos de Vida Consagrada, aos Movimentos Eclesiais, a todo o Povo de Deus, a ocasião para renovar o compromisso de anunciar o Evangelho e dar às actividades pastorais um ímpeto missionário mais amplo. Este encontro anual convida-nos a viver intensamente os percursos litúrgicos e catequéticos, caritativos e culturais, mediante os quais Jesus Cristo nos convoca à mesa da sua Palavra e da Eucaristia, para saborear o dom da sua Presença, formar-nos na sua escola e viver cada vez mais conscientemente unidos a Ele, Mestre e Senhor. É Ele mesmo quem nos diz: "Aquele que me ama será amado por meu Pai: Eu amá-lo-ei e manifestar-me-ei a ele" (Jo 14, 21). Só a partir deste encontro com o Amor de Deus, que muda a existência, podemos viver em comunhão com Ele e entre nós, e oferecer aos irmãos um testemunho credível, explicando a razão da nossa esperança (cf. 1 Pd 3, 15). Uma fé adulta, capaz de se confiar totalmente a Deus com atitude filial, alimentada pela oração, pela meditação da Palavra de Deus e pelo estudo das verdades da fé, é uma condição para poder promover um novo humanismo, fundamentado no Evangelho de Jesus.
Além disso, em Outubro, em muitos países retomam-se as várias actividades eclesiais depois da pausa de Verão, e a Igreja convida-nos a aprender de Maria, mediante a oração do Santo Rosário, a contemplar o desígnio de amor do Pai sobre a humanidade, para a amar como Ele a ama. Não é porventura este o sentido da missão?
Com efeito, o Pai chama-nos a ser filhos amados no seu Filho, o Amado, e a reconhecer-nos todos irmãos naquele que é Dom de Salvação para a humanidade dividida pela discórdia e pelo pecado, e Revelador do verdadeiro Rosto daquele Deus que "amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16).
"Queremos ver Jesus" (Jo 12, 21), é o pedido que, no Evangelho de João, alguns gregos que chegaram a Jerusalém para a peregrinação pascal, dirigem ao Apóstolo Filipe. Ele ressoa também no nosso coração neste mês de Outubro, que nos recorda como o compromisso do anúncio evangélico compete a toda a Igreja, "missionária por sua própria natureza" (Ad gentes, 2), convidando-nos a tornarmo-nos promotores da novidade de vida, feita de relacionamentos autênticos, em comunidades fundadas no Evangelho. Numa sociedade multiétnica que experimenta cada vez mais formas preocupantes de solidão e de indiferença, os cristãos devem aprender a oferecer sinais de esperança e a tornar-se irmãos universais, cultivando os grandes ideais que transformam a história e, sem falsas ilusões nem medos inúteis, comprometer-se para fazer com que o planeta seja a casa de todos os povos.
Como os peregrinos gregos de há dois mil anos, também os homens do nosso tempo, talvez nem sempre conscientemente, pedem aos crentes não só que "falem" de Jesus, mas que "façam ver" Jesus, façam resplandecer o Rosto do Redentor em cada ângulo da terra diante das gerações do novo milénio e sobretudo diante dos jovens de cada continente, destinatários privilegiados e agentes do anúncio evangélico. Eles devem sentir que os cristãos levam a Palavra de Cristo porque Ele é a Verdade, porque n'Ele encontraram o sentido, a verdade para a sua vida.
Estas considerações remetem para o mandamento missionário que todos os baptizados e a Igreja inteira receberam, mas que não se pode realizar de maneira credível sem uma profunda conversão pessoal, comunitária e pastoral. De facto, a consciência da chamada a anunciar o Evangelho estimula não só cada fiel individualmente, mas todas as Comunidades diocesanas e paroquiais a uma renovação integral e a abrir-se cada vez mais à cooperação missionária entre as Igrejas, para promover o anúncio do Evangelho no coração de cada pessoa, de cada povo, cultura, raça, nacionalidade, em todas as latitudes. Esta consciência alimenta-se através da obra de Sacerdotes Fidei Donum, de Consagrados, de Catequistas, de Leigos missionários, numa busca constante de promover a comunhão eclesial, de modo que também o fenómeno da "interculturalidade" possa integrar-se num modelo de unidade, no qual o Evangelho seja fermento de liberdade e de progresso, fonte de fraternidade, de humildade e de paz (cf. Ad gentes, 8). De facto, a Igreja "é em Cristo como que sacramento, ou seja, sinal e instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo o género humano" (Lumen gentium, 1).
A comunhão eclesial nasce do encontro com o Filho de Deus, Jesus Cristo que, no anúncio da Igreja, alcança os homens e cria comunhão com Ele próprio e por conseguinte, com o Pai e com o Espírito Santo (cf. 1 Jo 1, 3). Cristo estabelece a nova relação entre o homem e Deus. "É Ele quem nos revela "que Deus é caridade" (1 Jo 4, 8) e, ao mesmo tempo, nos ensina que a lei fundamental da perfeição humana e, portanto, da transformação do mundo, é o mandamento novo do amor. Assim, aos que crêem no amor divino dá-lhes a certeza de que abrir o caminho do amor a todos os homens e instaurar a fraternidade universal não são coisas vãs" (Gaudium et spes, 38).
A Igreja torna-se "comunhão" a partir da Eucaristia, na qual Cristo, presente no pão e no vinho, com o seu sacrifício de amor edifica a Igreja como seu corpo, unindo-nos ao Deus uno e trino e entre nós (cf. 1 Cor 10, 16ss). Na Exortação apostólica Sacramentum caritatis escrevi: "não podemos reservar para nós o amor que celebramos neste sacramento: por sua natureza, pede para ser comunicado a todos. Aquilo de que o mundo tem necessidade é do amor de Deus, é de encontrar Cristo e acreditar n'Ele" (n. 84). Por esta razão a Eucaristia não é só fonte e ápice da vida da Igreja, mas também da sua missão: "Uma Igreja autenticamente eucarística é uma Igreja missionária" (Ibid.), capaz de levar todos à comunhão com Deus, anunciando com convicção: "o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão connosco" (1 Jo 1, 3).
Caríssimos, neste Dia Missionário Mundial no qual o olhar do coração se dilata sobre os imensos espaços da missão, sintamo-nos todos protagonistas do compromisso da Igreja de anunciar o Evangelho. O estímulo missionário foi sempre sinal de vitalidade para as nossas Igrejas (cf. Carta enc. Redemptoris missio, 2) e a sua cooperação é testemunho singular de unidade, de fraternidade e de solidariedade, que nos torna críveis anunciadores do Amor que salva!
Por conseguinte, renovo a todos o convite à oração e, não obstante as dificuldades económicas, ao compromisso da ajuda fraterna e concreta em apoio das jovens Igrejas. Este gesto de amor e de partilha, que o serviço precioso das Pontifícias Obras Missionárias, à qual manifesto a minha gratidão, providenciará à distribuição, apoiará a formação de sacerdotes, seminaristas e catequistas nas terras de missão mais distantes e encorajará as jovens comunidades eclesiais.
Na conclusão da mensagem anual para o Dia Missionário Mundial, desejo expressar, com particular afecto, o meu reconhecimento aos missionários e às missionárias, que testemunham nos lugares mais distantes e difíceis, muitas vezes com a vida, o advento do Reino de Deus. A eles, que representam as vanguardas do anúncio do Evangelho, vai a amizade, a proximidade e o apoio de cada crente. "Deus (que) ama quem doa com alegria" (2 Cor 9, 7) os encha de fervor espiritual e de alegria profunda.
Como o "sim" de Maria, cada resposta generosa da Comunidade eclesial ao convite divino ao amor dos irmãos suscitará uma nova maternidade apostólica e eclesial (cf. Gl 4, 4.19.26), que deixando-se surpreender pelo mistério de Deus amor, o qual "ao chegar a plenitude dos tempos, enviou o Seu Filho, nascido de mulher" (Gl 4, 4), dará confiança e audácia a novos apóstolos. Esta resposta tornará todos os crentes capazes de ser "jubilosos na esperança" (Rm 12, 12) ao realizar o projecto de Deus, que deseja "que todo o género humano constitua um só Povo de Deus, se congregue num só Corpo de Cristo, e se edifique num só templo do Espírito Santo" (Ad gentes, 7).
Vaticano, 6 de Fevereiro de 2010.

BENEDICTUS PP. XVI